É o Ser Terra na sua inteireza e em todos os seus aspectos, através dos quais se apresenta diante dos Seres na existência.
É um Ser em si mesmo. Ele é o que está mais perto dos Seres da Natureza e o que está mais vinculado, simbioticamente, a eles.
O Ser Terra, particularmente, favoreceu o desenvolvimento da Espécie Humana quando desenvolveu a sua necessidade própria de liberar os bloqueios de Energia Vital Estagnada. O Ser Humano, com duas mãos, encaminhava-se a uma sequência de transformações para alcançar a eternidade por meio da superação dos obstáculos bioenergéticos impostos pela barreira do GIH em relação ao desenvolvimento do próprio córtex cerebral.
O Ser Terra usa este Ser, e o caminho para o avanço da sua Autoconsciência particular em direção ao caminho do Ser, para se purificar da obstrução das jazidas de petróleo, carvão e similares que para a Terra representam entupimentos bioenergéticos.
O resultado é que o Ser Humano pode evoluir ulteriormente neste relacionamento ou se destruir escolhendo vias autodestrutivas, conforme a objetividade em que vive. Compete ao Ser Humano escolher como usufruir das jazidas fósseis. Ele pode aproveitá-las sem destruir o seu ambiente ou pode usar delas destruindo o seu ambiente próprio.
A escolha é somente sua.
O Ser Terra derrama grandes quantidades de Energia Vital sobre o Ser Humano para favorecer o seu progresso; uma coisa, no entanto, o Ser Terra não pode fazer, que é impor ao Ser Humano como este deve administrar o seu vir-a-ser privativo.
Como nos relacionarmos com o Ser Terra?
Vivendo, nivelando as nossas emoções próprias, os nossos sentimentos individuais com as emoções e os sentimentos do Ser Terra. Em outros termos, deleitando-nos com todas as transformações que sucedem na vivência de cada um, bem como prolongando os tempos através dos quais o Ser Humano se nivela com essas emoções e sentimentos, usufruindo deles, intercedendo no horror das jazidas de petróleo, de carvão e de material radioativo que causam obstáculo ao desenvolvimento da Consciência do Ser Terra.
Não se pode orar nem honrar o Ser Terra, porque não se pode enriquecê-lo senão enriquecendo a sua Autoconsciência singular e o seu Discernimento característico.
As Linhas de Tensão, que partem do Ser Terra, são imensas e atravessam tudo o que existe sobre o planeta, cada Ser da Natureza pode captá-las e usá-las para a sua vantagem própria. Cada Ser da Natureza, através da Linhas de Tensão, pode fundir a sua energia emotiva singular com a energia emotiva do planeta por intermédio da concentração da sua atenção individual e usando da sua vontade própria.
O Ser Terra é reiteradamente o "meio" pelo qual os Stregoni agem manipulando as Linhas de Tensão. Estas se encontram em toda parte e, para os Seres Duplos, é fácil tornar-se um só com o planeta, especialmente com quem faz das necessidades, dos desejos e do vir-a-ser de Telo os preceitos dele mesmo. Os indivíduos que prosperam no seu trajeto (na sequência das mudanças que modelam a sua vida, de transformação em transformação, em cada Ser) para construírem a sua Autoconsciência exclusiva conseguem tornar a objetividade inerente a eles, isto é, subjetiva. Eles logram o modo de pensar a respeito do mundo conforme o Ser Terra pensa.
Honrar o Ser Terra significa recordar como nós devemos respeito a ela e dela pretendemos respeito em contribuição, nada mais do que isto.
O desprezo pelo planeta é exclusivo dos adoradores do açougueiro de Sodoma e Gomorra.
Para esses adoradores, a Terra é uma propriedade do deus deles que, no seu dizer, foi quem a criou e fez da Terra uma doação aos seus veneradores para que estes a usem como acharem melhor, explorem-na saqueando-a. O esbulho não é ofensivo para o Ser Terra, mas o desprezo a ela, por meio da arrogância e da presunção, são realmente ofensivos.
O vir-a-ser e o sentir do Ser Terra são diferentes do vir-a-ser e do constatar dos Seres Humanos, porém Ela entende das duas circunstâncias e, quando afirma-se que o Ser Terra está ofendido, afirma-se por conseguinte que é a parte da Terra, referente aos humanos, que experimenta essa dor.
Não há dor apenas neste aspecto, mas inclusive na sua evolução concernente ao Conhecimento e ao Discernimento.
Texto de 1993
Revisado na formatação atual: Marghera, janeiro de 2019
Aqui você pode encontrar a versão original em italiano
A tradução foi publicada 17.03.2019
Il sentiero d'oro: gli Dèi romani |
A vida representada por Juno na 'Piazza delle Erbe' em Verona
O suicídio representada por Julieta em Verona
A Religião Pagã exalta a vida triunfando na ocasião da morte.
O cristianismo exalta a morte, a dor, a crucificação e o suicídio.
Por isso os cristãos desesperados têm um patrão, que lhes promete a ressurreição na carne. |
Home Page |
Claudio Simeoni Mecânico Aprendiz a Bruxo (Apprendista Stregone) Guardião do Anticristo (Guardiano dell'Anticristo) Membro fundador da Federação Pagã Piaz.le Parmesan, 8 30175 - Marghera - Veneza Tel. 3277862784 Tel. 3277862784 e-mail: claudiosimeoni@libero.it |
A Religião da Antiga Roma estava caracterizada por dois elementos fundamentais. Primeiro: era uma Religião elaborada pelo homem que habita o mundo, que é constituído por Deuses, e com estes ele mantinha relacionamentos recíprocos para interesses comuns. Segundo: a Religião da Antiga Roma era a religião da transformação, do tempo, da ação, de um contrato entre os sujeitos que agem. Estas são as condições que a filosofia estoica e platônica jamais compreenderam e, a ação delas deformou, até os dias de hoje, a interpretação da Antiga Religião de Roma, nivelando-a aos modelos estáticos do platonismo e neoplatonismo primeiramente, e ao modelo do cristianismo depois. Retomar a tradição religiosa da Antiga Roma, de Numa, significa sair fora dos modelos cristãos, neoplatônicos e estoicos para se retomar a ideia do tempo e da transformação em um mundo que se transforma.