A Avisadora.
É considerada um atributo de Juno, honrada no cume do Capitólio.
Foi chamada assim logo após um alarme lançado pelos gansos sagrados alimentados no pátio interno do templo durante uma tentativa de assalto dos Gauleses.
Na realidade, Moneta é uma profecia, um imperativo comportamental fora do tempo.
Moneta impõe aos Romanos para conduzirem as guerras com justiça. A justiça, conforme é entendida por Moneta, consistia na guerra que tinha como escopo não a aniquilação do inimigo, mas a sua incorporação no estado romano até tornar-se um cidadão romano. Para Moneta, ser justo, significava considerar o inimigo igual a si mesmo. Combatê-lo, mas não humilhá-lo.
Podemos dizer que: "O inimigo pode ser morto, mas não humilhado!"
Somente conduzindo a guerra com esse espírito, isto é, com esse ânimo, Roma não sofreria a falta de dinheiro (moeda) refletida em Roma ao tempo de Juno.
Naquele templo o dinheiro era cunhado, e também naquele templo recebe o nome de "moneta" (moeda).
É estranho; sucede que, quando os cristãos saquearam os templos romanos, para afanar ouro e riquezas que os templos continham, a moeda já não valia nada. Era arremessada e, naquele momento, o objetivo deixou de ser o de comercializar para converter-se em surrupiar.
Juno enxergara muito longe ao dar esta advertência.
Vale também para todos os Seres Humanos que buscam o Conhecimento e o Discernimento ao longo do trajeto para a expansão da Autoconsciência. As ações dos Seres Humanos são determinantes, como a escolha dos meios com os quais veicular as ações, para alcançar os fins que foram prefixados.
As ações, com base nas nossas escolhas, nos modifica, e esta modificação constitui um outro nós mesmos que surge do nosso agir. Agir com justiça constrói a nós mesmos, no entanto, agir sob opressão constrói um nós mesmos diferente.
Até o momento em que os Seres Humanos se comportarem, para agir na objetividade, amparados por um sentimento de justiça e de comedimento, embora a medida de justiça e de comedimento possa ser subjetiva, não lhes faltará nem o fluxo de Energia Vital nem o socorro das Potências da existência.
Texto de 1993
Revisado no formato atual: Marghera, junho de 2018
Aqui você pode encontrar a versão original em italiano
A tradução foi publicada 6.12.2018
Il sentiero d'oro: gli Dèi romani |
A vida representada por Juno na 'Piazza delle Erbe' em Verona
O suicídio representada por Julieta em Verona
A Religião Pagã exalta a vida triunfando na ocasião da morte.
O cristianismo exalta a morte, a dor, a crucificação e o suicídio.
Por isso os cristãos desesperados têm um patrão, que lhes promete a ressurreição na carne. |
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Claudio Simeoni Mecânico Aprendiz a Bruxo (Apprendista Stregone) Guardião do Anticristo (Guardiano dell'Anticristo) Membro fundador da Federação Pagã Piaz.le Parmesan, 8 30175 - Marghera - Veneza Tel. 3277862784 Tel. 3277862784 e-mail: claudiosimeoni@libero.it |
A Religião da Antiga Roma estava caracterizada por dois elementos fundamentais. Primeiro: era uma Religião elaborada pelo homem que habita o mundo, que é constituído por Deuses, e com estes ele mantinha relacionamentos recíprocos para interesses comuns. Segundo: a Religião da Antiga Roma era a religião da transformação, do tempo, da ação, de um contrato entre os sujeitos que agem. Estas são as condições que a filosofia estoica e platônica jamais compreenderam e, a ação delas deformou, até os dias de hoje, a interpretação da Antiga Religião de Roma, nivelando-a aos modelos estáticos do platonismo e neoplatonismo primeiramente, e ao modelo do cristianismo depois. Retomar a tradição religiosa da Antiga Roma, de Numa, significa sair fora dos modelos cristãos, neoplatônicos e estoicos para se retomar a ideia do tempo e da transformação em um mundo que se transforma.