Vírbio é a razão do movimento.
A razão que se antepõe à ação. A ação submetida às motivações que instigam à ação.
Por quê Diana, e seu séquito, se agita no bosque, furiosa e determinada? Vírbio está tramando contra a sua liberdade. A razão solicita à Diana e ao seu séquito para que expliquem suas ações. Para que justifiquem o que fazem e por quê o fazem.
Diana é o princípio feminino da existência em função da renovação da espécie em sua Liberdade.
Vírbio é aquele que tem como escopo truncar essa Liberdade, submetendo as escolhas à justificações que podem ou não podem ser aprovadas. É o Poder de Possuir que deseja colocar a renovação da espécie dentro de uma gaiola, cujas grades são feitas pelas suas regras, pelas suas leis, pelos seus condicionamentos e pelo seu controle.
Vírbio é o inimigo de Fauno e de Silvano como também é inimigo de Diana. Vírbio anseia a posse e o controle, mas para possuir e controlar é necessário bloquear a expansão de quem ele deseja controlar para submetê-lo às justificações.
O incômodo que oprime a quem trilha o caminho que conduz à Liberdade, há um certo tempo, denominava-se Vírbio, e era combatido opondo-se razões diversas das razões que ta Vírbio manifestava no presente de então; hoje é chamado de Jesus de Nazaré, e não há razão alguma que possa opor-se à sua verdade absoluta.
Quem dá força a Vírbio? Qualquer um que se sujeita a um dominador qualquer, fazendo do domínio a sua própria liberdade para se deixar dominar. Quem faz Vírbio resplandecer? Qualquer um que faça da sujeição uma ética e uma moral para que essa sujeição se propague por toda a Espécie Humana.
Quem enfraquece Vírbio? Qualquer um que busca a Liberdade para concluir a construção do Poder de Ser e, por conseguinte, propague tal Liberdade por toda a sociedade humana.
Texto de 1993
Organizado atualmente em: Marghera, 15 de fevereiro de 2015
Atualização em: Marghera, 04 de agosto de 2016
Aqui você pode encontrar a versão original em italiano
A tradução foi publicada 07.06.2018
A Estrada de Ouro: os Deuses romanos |
A vida representada por Juno na 'Piazza delle Erbe' em Verona
O suicídio representada por Julieta em Verona
A Religião Pagã exalta a vida triunfando na ocasião da morte.
O cristianismo exalta a morte, a dor, a crucificação e o suicídio.
Por isso os cristãos desesperados têm um patrão, que lhes promete a ressurreição na carne. |
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Claudio Simeoni Mecânico Aprendiz a Bruxo (Apprendista Stregone) Guardião do Anticristo (Guardiano dell'Anticristo) Membro fundador da Federação Pagã Piaz.le Parmesan, 8 30175 - Marghera - Veneza Tel. 3277862784 Tel. 3277862784 e-mail: claudiosimeoni@libero.it |
A Religião da Antiga Roma estava caracterizada por dois elementos fundamentais. Primeiro: era uma Religião elaborada pelo homem que habita o mundo, que é constituído por Deuses, e com estes ele mantinha relacionamentos recíprocos para interesses comuns. Segundo: a Religião da Antiga Roma era a religião da transformação, do tempo, da ação, de um contrato entre os sujeitos que agem. Estas são as condições que a filosofia estoica e platônica jamais compreenderam e, a ação delas deformou, até os dias de hoje, a interpretação da Antiga Religião de Roma, nivelando-a aos modelos estáticos do platonismo e neoplatonismo primeiramente, e ao modelo do cristianismo depois. Retomar a tradição religiosa da Antiga Roma, de Numa, significa sair fora dos modelos cristãos, neoplatônicos e estoicos para se retomar a ideia do tempo e da transformação em um mundo que se transforma.