Juventude é a passagem, o nascimento.
Morre o menino, morre a menina. Nasce o homem sexualmente maduro, nasce a mulher sexualmente madura.
Uma transformação que é entendida como um nascimento. Como morre o feto e nasce a criança, desde modo o centro de Energia Vital Juventude se manifesta na transformação do menino e da menina em Seres Humanos adultos.
Um momento que constitui uma época, isto é, uma etapa, no vir a ser de cada Ser Humano. Esse desenvolvimento de Energia Vital que sucede no Ser Humano no momento da passagem é Juventude. Juventude é uma ação de transformação da Espécie Humana na qual se completa o crescimento do Ser Humano Físico (está em condições, a partir desse momento, de reproduzir a si mesmo), e começa a estruturar o seu Corpo Luminoso nos desafios que a Natureza e a sociedade humana lhe reservam.
O nascimento da capacidade de reproduzir a si próprio, como Seres da Natureza, é a manifestação de uma força divina que é reconhecida pela Religião da Antiga Roma com o nome de Juventude.
Juventude foi construída no transcorrer da evolução do Ser Humano. É um centro de Energia Vital a ser atingido e ao qual o menino e a menina alcançam crescendo. Os Seres Humanos, no curso do seu vir a ser como Seres da Natureza, encontram este centro de Energia Vital como necessidade do seu desenvolvimento. Nem sempre morrem o menino e a menina e nasce o Ser Humano adulto. Às vezes as condições sociais impedem os meninos e as meninas de completarem o seu desenvolvimento. Se o desenvolvimento do seu corpo e da sua sexualidade foi construído pela espécie, no decurso de milhões de anos, nem sempre a mente e a psique, condicionadas pela sociedade, conseguem matar o menino para fazer nascer o indivíduo socialmente maduro.
Com muita frequência assistimos a presença, na sociedade cristã, de indivíduos sexualmente maduros com desejos de uma psique e de uma mente indiscutivelmente infantis.
Juventude pode ser celebrada, mas não se pode relacionar-se com Ela. Pertence especificamente ao gênero humano e deve ajustar-se peremptoriamente com os Seres Humanos adultos. Ela deve mostrar-lhes como o respeito aos jovens, e à Liberdade destes, constitui uma garantia para o desenvolvimento da Espécie Humana.
Texto de 1993
Revisão no formato atual; Marghera, janeiro de 2018
Aqui você pode encontrar a versão original em italiano
A tradução foi publicada 07.09.2018
Il sentiero d'oro: gli Dèi romani |
A vida representada por Juno na 'Piazza delle Erbe' em Verona
O suicídio representada por Julieta em Verona
A Religião Pagã exalta a vida triunfando na ocasião da morte.
O cristianismo exalta a morte, a dor, a crucificação e o suicídio.
Por isso os cristãos desesperados têm um patrão, que lhes promete a ressurreição na carne. |
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Claudio Simeoni Mecânico Aprendiz a Bruxo (Apprendista Stregone) Guardião do Anticristo (Guardiano dell'Anticristo) Membro fundador da Federação Pagã Piaz.le Parmesan, 8 30175 - Marghera - Veneza Tel. 3277862784 Tel. 3277862784 e-mail: claudiosimeoni@libero.it |
A Religião da Antiga Roma estava caracterizada por dois elementos fundamentais. Primeiro: era uma Religião elaborada pelo homem que habita o mundo, que é constituído por Deuses, e com estes ele mantinha relacionamentos recíprocos para interesses comuns. Segundo: a Religião da Antiga Roma era a religião da transformação, do tempo, da ação, de um contrato entre os sujeitos que agem. Estas são as condições que a filosofia estoica e platônica jamais compreenderam e, a ação delas deformou, até os dias de hoje, a interpretação da Antiga Religião de Roma, nivelando-a aos modelos estáticos do platonismo e neoplatonismo primeiramente, e ao modelo do cristianismo depois. Retomar a tradição religiosa da Antiga Roma, de Numa, significa sair fora dos modelos cristãos, neoplatônicos e estoicos para se retomar a ideia do tempo e da transformação em um mundo que se transforma.