Paginas acerca de Tomás de Aquino.
O deus dos cristãos é malvado?
É possível que o deus dos cristãos seja o mal?
O nosso código penal afirma que qualquer um que incita outrem ao delito, é condenado igualmente, como aquele que comete o delito. O deus dos cristãos incita ao mal?
Ou se vangloria de tê-lo cometido diretamente?
Tomás de Aquino quer demonstrar que no deus dos cristãos não há o mal; mas qual é o método que Tomás de Aquino adota para poder afirmar que "algo é ou não é o mal?"
O deus cristão afirma ser um deus, provoca guerra contra os Deuses, massacra os fiéis destes, e pretende ser reconhecido como o deus-patrão. Pode ele ser reconhecido como isento do mal? Afirmar ser o deus-patrão e criador, pretendendo sujeitar as pessoas a ele, não demonstra talvez que tais pretensões são manifestações do mal?
Se o deus dos cristãos quer o bem dele, então o que sucede com o bem do indivíduo, que sofre o mal, para que o deus-patrão possa executar o seu bem próprio?
Tanto o mal, como o bem, nem um nem o outro constitui um objeto em si mesmo, isto é, uma qualidade do objeto, mas é algo atribuído ao objeto pelo espectador ao avaliar as ações do objeto que age.
Quais são os fins das ações do deus-patrão dos cristãos? Quais os efeitos que elas produzem entre os Seres Humanos? O bem ou o mal?
A esta pergunta Tomás de Aquino não responde. Fica mudo. Ele é um covarde: não julga o seu patrão senão conforme a avaliação que o deus-patrão exige dele.
Tomás de Aquino se aliena da vida, separa-se consenso humano. Ele se torna uma gestapo, guardião feroz do campo de extermínio dentro do qual o deus-patrão dos cristãos encerrou os Seres Humano. Tomás de Aquino não enxerga o mal no extermínio dos Seres Humanos, nem enxerga o mal na ordem dada, pelo deus-patrão dos cristãos, para o extermínio.
Dentre todos os assassinos, as carnificinas e os massacres, dos quais o deus de Tomás de Aquino se compraz aponto um e nem ao menos o mais feroz e criminoso:]
"E anunciaram à Sísera que Baraque, filho de Abinoão, tinha subido ao monte Tabor, Sísera reuniu todos os seus 900 carros de ferro e todo o seu exército; desde Harosete Goim os fez acampar junto ao ribeiro de Quisom. Então disse Débora a Baraque: "Levanta-te! Este é o dia em que o senhor dará o seu poder a Sísera. O próprio senhor será teu guia". Baraque, então, desceu do monte Tabor acompanhado pelos seus dez mil homens. E o senhor lançou o pânico em Sísera e entre os seus carros e todo o seu exército, com a aproximação de Baraque. Sísera, tendo descido do seu carro, começou a fugir a pé. Mas Baraque perseguiu os carros e o exército até Harosete Goim: todo o exército de Sísera cai traspassado ao fio da espada até não ficar um só." Juízes 4, 12-16
Massacrar pelo simples prazer de massacrar: há algo pior que isto, e que os Seres Humanos reputam de maior crueldade? Quem se predispõe a roubar e comete o latrocínio, matando, tem a intenção de roubar. No entanto, para o deus de Tomás de Aquino, o seu desejo de chacinar pelo simples prazer de trucidar a todos os que não se colocam de joelhos, constitui uma prática constante e corriqueira.
É necessário partir de alguém para poder entender o jogo psicológico de Tomás de Aquino. É necessário ter presente que era proibido ler a bíblia e muito menos criticar as pretensões do deus-patrão de massacrar os povos. De modo as pessoas não sabiam o quanto era assassino e cruel o deus-patrão dos cristãos, e Tomás de Aquino podia tranquilamente beatificar o seu deus assassino sem que ninguém pudesse contestá-lo (pois se fosse contestado por alguém, este seria chamado herege, e o deus-patrão sentia-se no direito de queimá-lo vivo: não por isso os católicos fizeram-no santo).
Tomás de Aquino escreve na Suma contra os Gentios, no Primeiro Livro, capítulo XXXIX, com o título de "em deus não pode estar o mal":
"De tudo isso evidencia-se que em deus não pode estar o mal. De fato:
1) O ser, a bondade e todos os outros atributos, quando pronunciados em sua essência, não admitem mistura de elementos estranhos; se bem que o sujeito que existe, ou que é bom pode incluir coisas estranhas ao ser e à bondade. De fato nada impede que aquele que é sujeito de um perfeição possa sê-lo também de outros, já que um corpo pode ser conjuntamente branco e doce; ao invés alguma natureza é delimitada pela própria essência, de maneira que exclui qualquer elemento estranho. Já que deus, como vimos [no capítulo precedente] não somente é bom, mas é a bondade em si mesma. Portanto nele não pode haver privação da bondade. Por isso nele o mal é totalmente incompatível."
O deus dos cristãos é "bom" para agir em interesse próprio, impondo nas suas ações o mal, a quem não pode se defender.
Do mesmo modo que um corpo pode ser "branco e doce", assim também o deus-patrão dos cristãos é bom com ele mesmo e cruel com os Seres Humanos, consentindo que os católicos sejam ainda mais cruéis para uma grande glória do seu deus, que, no entanto, é bom para consigo mesmo.
Tomás de Aquino fala de bondade no abstrato. Da maneira como ele imagina a bondade para si mesmo, ele se compraz dos seus próprios atos de crueldade, que são propagados com um delírio de onipotência finalizados ao dano dos Seres Humanos.
É por meio das ações que nós deduzimos o nome das coisas. As ações nos mostram as qualidades dos objetos.
Quando Tomás de Aquino diz: "Ora, conforme constatamos não apenas ele é bom, mas constitui a sua própria bondade", ele quer dizer que o seu deus-patrão é bondoso consigo mesmo e para si próprio, portanto disto só podemos concluir que, devido a esse fato por ele exposto, esse deus é malvado com as suas ações e nos seus intentos.
2) "Aquilo que é o oposto da essência de uma coisa não pode ser-lhe atribuído absolutamente enquanto esta perdura: ao homem, por exemplo, não podem ser atribuídas a irracionalidade e a insensibilidade, sem que o homem cesse de existir. Mas a bondade nada mais é senão a essência de deus, foi visto acima [cap.38]. Portanto o mal, que é o oposto do bem, nele não pode ter lugar, sem que ele cesse de existir. Isto porém é impossível, sendo ele eterno, como já explicamos [c. 15]"
Não é verdade o que Tomás de Aquino afirma. Ele mesmo nos mostra a sua irracionalidade quando pretende transformar a qualidade de um objeto que, pelas ações do sujeito, este transforma-se em um objeto em si mesmo. Ao mesmo tempo, o próprio Tomás de Aquino nos demonstra a sua insensibilidade e a sua separação dos impulsos emotivos do mundo comercializando a crueldade do seu deus-patrão em uma "bondade" que desarma os Seres Humanos diante das tentativas de genocídio do seu deus-patrão, sendo este o mandante, e outros vários Tomás de Aquino como executores materiais de genocídio.
O deus dos cristãos exprime o mal. Porque o mal é intuído através das ações que, o deus dos cristãos, atribui a si próprio e que constituem a fundação da doutrina cristã. Querer enxergar o bem de deus lá aonde o deus dos cristãos executa ações maldosas, significa cometer um ato de irracionalidade patológica que substitui os dados da realidade pelo delírio de adesão de Tomás de Aquino à atividade criminosa do deus das suas sacras escrituras.
Tomás de Aquino continua:
"3) A deus, por ser o próprio ser, não se pode atribuir nada por participação, pela razão lembrada acima [c.38]. Se portanto a ele se atribui o mal, não ser-lhe-ia atribuído por participação, ao contrário, por essência. À nenhuma coisa o mal pode ser atribuído por essência: já que, como já notamos, em tal caso viria a faltar a essência; já que o mal na sua essência exclui o bem na medida em que lhe é estranho. Por isso o mal não pode ser atribuído a deus.
Assim como pode Tomás de Aquino afirmar que ao seu deus nada pode ser atribuído por participação quando, na mesma citação dos seus delitos, que citei acima, aparece claramente o seu papel criminoso no extermínio de indivíduos claramente impossibilitados de se oporem ao deus-patrão e criador do universo. O poder de criação do universo usado para massacrar Sísera. Nem ao menos o carrasco Barac pode vangloriar-se da coragem da sua façanha, desde que a sua façanha apenas foi possível pela intervenção do deus-patrão do mundo. Barac é um covarde.
E, efetivamente, a ação do deus cristão é o mal. É a vontade de praticar o mal para o bem da sua glória. O bem é aquilo que o deus-patrão busca para si mesmo; o mal é aquilo que ele causa aos Seres Humanos para assegurar-se o seu bem. Digamos que tem um pouco dos padres pedófilos que violentam os meninos: fazem o bem a eles próprios e, ao mesmo tempo, praticam o mal contra as crianças.
O mal, entendido como negação do futuro da espécie à qual pertencemos, é atribuído ao deus dos cristãos, pois ele determina os meios e os fins para propagar a angústia e o terror entre os Seres Humanos.
Por isso, o mal é atribuído às ações do deus dos cristãos e extensivamente a cada cristão.
"4) O mal é o oposto do bem. Mas a essência do bem consiste na perfeição. Portanto, a essência do mal consiste na imperfeição. Mas em deus, que é universalmente perfeito, como vimos acima [c.28] não pode ter defeitos ou imperfeições. De modo que eu deus não pode estar o mal."
Entende-se por mal aquilo que aprisiona ou torna difícil a vida dos Seres Humanos. O seu caminho em direção ao futuro. O seu virem a ser Deuses.
Quando Tomás de Aquino, ao que se refere ao seu deus, afirma:
"O senhor teu deus disse: "Eis, o homem tornou-se como um de nós, tendo o conhecimento do bem e do mal: que, portanto, não estenda a sua mão e não colha da árvores da vida, para comê-la e viver eternamente."" Gênesis 3,22
Demonstra a intenção de fazer o mal destruindo o vir a ser dos Seres Humanos em função da construção do seu próprio vir a ser. Ele tem necessidade de destruir os Seres Humanos e, para fazê-lo, deve destruir cada sentimento religioso do qual o homem não possa se apropriar para usá-lo em benefício próprio.
O que, segundo Tomás de Aquino, ordena, seria a essência do bem?
"Se o teu irmão, filho do teu pai, ou o filho da tua mãe, ou o filho, ou a filha, ou a mulher que repousa do teu peito, ou o amigo que é como a tua alma, te instigasse em segredo dizendo: "Vamos, sirvamos aos Deuses estrangeiros", Deuses desconhecidos dos teus pais e de ti, seja que se trate de divindades, dos teus povos vizinhos, ou mesmo dos povos longínquos de lado ao outro da terra, não consintas, não dês ouvidos; que os teus olhos por ele não tenham piedade, não o poupes, não o escondas. Tu deve matá-lo incontinenti: que a tua mão seja a primeira a erguer-se sobre ele, para executá-lo, depois a execução será em continuidade pela mão de todo o povo. Tu deve lapidá-lo, para que morra, porque ele tentou levar-te para longe do senhor teu deus, que te tira do Egito, casa da escravidão. E toda a Israel ouça e trema, e não torne a fazer semelhante maldade no teu meio."
Deuteronômio 13, 7 - 12
Eis a destruição do bem entre os Seres Humanos para que o seu próprio bem seja alimentado.
Não diz: "Deve dizer a quem deseja adorar outros Deuses que o meu culto, em comparação, é melhor, que corresponde mais às suas exigências, mais funcional à sua vida, e não o culto aos outros Deuses". Mas diz: "Deve matá-lo!". "eu", diz o deus de Tomás de Aquino "levo aos Seres Humanos um grande mal que facilmente alguém deixa de buscar outros Deuses, e eu não apresento outros argumentos para atrair os homens ao meu culto. Por isso nada me resta senão fazê-los morrer se não se ajoelham diante de mim!"
O bem do deus de Tomás de Aquino é o mal para os Seres Humanos. O deus dos cristãos se nutre do mal ao qual submete os Seres Humanos.
Portanto, no deus dos cristãos há somente a maldade.
Continua Tomás de Aquino:
5) Uma coisa é perfeita enquanto está em prática. Por esse motivo ela será imperfeita enquanto está desprovida de atualidade. Portanto, o mal é privação ou inclui privação. Mas o sujeito da privação está em potencial. Esta, no entanto, não pode ser encontrada em deus. Consequentemente, nele não se pode encontrar o mal.
De fato, o mal do deus dos cristãos está em prática.
Em toda a história, desde quando os hebreus desejaram implantar a ideia do seu deus por volta de 600 a.c. até hoje, a ordem do deus de Tomás de Aquino, para massacrar as pessoas que não se submetem a ele, estava e está em prática. A história da humanidade nos últimos 2000 anos é a história dos massacres com os quais o deus dos cristãos impôs o seu culto próprio, de massacre em massacre; em contínuas destruições, uma após a outra.
O mal é privação. Conforme lemos na bíblia dos cristãos, o fim do mal desejado pelo deus dos cristãos para os Seres Humanos é o de impedí-los de "colher da árvore da vida para se alimentarem e viverem eternamente". O objetivo da atividade do deus dos cristãos, que se realiza também no delírio de onipotência de Tomás de Aquino, é precisamente o de privar os Seres Humanos de emergirem como Deuses do cadinho da Natureza na qual nasceram.
Consequentemente, no deus-patrão dos cristãos apenas e tão-somente o mal pode ser encontrado.
6) Se é verdade que o bem É <<tudo o que os seres humanos anseiam>> [ethic., I, n.I], o mal como tal escapou de qualquer natureza. Ora, o que se encontra em um sujeito contra o movimento do seu apetite natural, é por natureza violento. Por isso o mal em cada coisa é violento contra a natureza por ser o mal dela: se bem que nas coisas corpóreas pode ser-lhes natural, sob um certo aspecto. Deus no entanto não é composto, nem nele pode encontrar-se qualquer coisa violenta e contra a natureza, como demonstramos acima [cc. 18 e 19]. De modo que em deus não pode haver o mal. Isto é confirmado também nas sacras escrituras. De fato s. João escreve: "deus é luz, e nele não existem trevas" [I João, 5]. E em Giobbe [XXXIV, 10] é lido: "Longe de deus está a inclemência, e a iniquidade do onipotente."
Podemos concluir dizendo que o deus dos cristãos é inclemente porque blasfema e condena os Seres Humanos.
Cada Ser Humano anseia o bem, e o bem consiste em expandir-se na objetividade, onde ele nasceu. O deus dos cristãos quer obrigar os Seres Humanos à obediência e à submissão. Ele deseja que os Seres Humanos renunciem à transformação em Deuses.
Os Seres Humanos deveriam rechaçar o mal de serem obedientes e submissos. Deveriam repelir o mal que esse deus lhes apresenta, de serem medrosos, angustiados, cheios de sentimento de culpa, temerosos e patifes desse horror do deus-patrão. Os Seres Humanos deveriam afastar deles o mal, mas existem sempre os Tomás de Aquino que impõem o mal aos Seres Humanos; existem sempre os Wojtyla que violentam os meninos; existem sempre os Hitler que constroem os campos de concentração.
Por ser malvado o deus dos cristãos é que ele usa da violência; é um criminoso.
O deus dos cristãos afirma (além do que citei, ainda há outras mil citações):
"Destruirás todos os povos que o senhor teu deus, coloca em teu domínio, sem nenhuma piedade, e não servirás aos seus Deuses, porque isto seria uma cilada para ti". Deuteronômio 7,16
O deus de Tomás de Aquino é violento e contra a natureza: de fato, enquanto o trajeto dos Seres Humanos poderia transformá-los em Deuses, ele quer obrigá-los à submissão; quer que renunciem as suas vidas.
Assim é que, de lá, onde o delirante de onipotência vê o seu triunfo, aonde há uma possibilidade dessa luz propagar a sua patologia, o homem vê o horror da submissão; a destruição de qualquer futuro. Tomás de Aquino está de má-fé, porque se é verdade que a leitura da bíblia era proibida às pessoas da cidade e dos campos, Tomás de Aquino tinha lido a bíblia e já conhecia a enorme quantidade de sangue e de ódio que eram derramados das mãos do seu deus. Ter conhecimento que das mãos do deus dos cristãos, e o do seu Jesus, derramam sangue e manifestam animadamente ódio pelos Seres Humanos, fazendo com que se calem, e ainda auxiliando na divulgação desse ódio, tornando legítimo o genocídio, constitui um delito contra a humanidade. Tomás de Aquino optou, deliberadamente, por alimentar o ódio do seu deus contra os Seres Humanos. Ele optou prazerosamente por um dos mandamentos (não matar) transformando-o em carnificina dos Seres Humanos, que passou a ser a maior e principal glória do seu deus. Esta escolha auxiliava o seu delírio de onipotência.
Isto faz de Tomás de Aquino um homem desleal contra a humanidade e co-responsável por todas as matanças perpetradas pelos cristãos para imporem o seu deus criminoso.
Marghera, 30 de julho de 2010
A tradução foi publicada 6 de junho de 2018
Aqui você pode encontrar a versão original em italiano
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O mal absoluto é aquela ideologia que destrói o futuro das pessoas obrigando-as a se submeterem, com todo o coração e "toda a alma". O mal absoluto está contido na bíblia cristã, nos evangelhos cristãos, nos textos dos hebreus, no Alcorão e nos cânones budistas.