Pale é o complexo como autoconsciência. A união consciente de ser um conjunto de conhecimentos. O seu "ser um único sujeito", embora não sendo um sujeito único.
Pale é o Ser que se constitui como síntese e inteligência dos Seres que, unindo as suas carências e o seu vir-a-ser, procuram juntos a pista que leva à Autoconsciência ao longo da estrada do Ser juntando-se um ao outro.
Pale é identificada com grupo porque o grupo é o primeiro complexo que trabalha para um fim único e um único escopo. Mas, Pale não é sinônimo de Liberdade; Pale é o pressionar que intermedeia as necessidades de liberdade entre os particulares que a formam.
O trajeto do conjunto não é uma escolha de liberdade individual, mas sem a escolha do conjunto não haveria aquilo que esses Seres vieram-a-ser, conscientes de si mesmos. É uma escolha forjada através de pressões cotidianas, impostas de geração em geração, uma escolha construída por Seres que se adaptaram às suas condições específicas de existência.
Os Seres Humanos inventaram o sistema para domesticar Seres Animais e torná-los acessíveis para o abate, selecionou-os tornando-os dóceis e servis.
Os Seres de apenas energia que autoproclamaram-se dignidades em decorrência do deus criador dos hebreus e cristãos, compreenderam imediatamente o ensinamento. Usaram a mesma técnica de seleção destinada à obediência em cima dos Seres Humanos, transformando-os desta maneira em um rebanho submisso e obediente à moral por eles estabelecida. Os Seres Humanos subordinaram ovelhas e bois para a produção de leite e carne, os Seres que autoproclamaram-se o próprio deus-criador, subordinaram os Seres Humanos para a produção de Energia Vital Estagnada visando, portanto, alimentarem-se desta Energia produzida.
Tanto um como o outro submeteram Seres de uma outra espécie dilacerando, em vista disso, a vontade particular destes para existir, isto é, modificando a vontade alheia pessoal e original para escopos gananciosos. Dia após dia, geração após geração, impuseram a conveniência da obediência para suprirem a necessidade da soberania.
Pale uniu-se a estes Seres socorrendo-os. Submissos e constrangidos a aceitar a obediência, ou seja, imbuídos pela sujeição e pela obediência, construíram as suas condições para conseguirem a sobrevivência. Pale foi a inteligência deles que permitiu-lhes a sobrevivência aguardando melhores condições para essa subsistência.
Pale constitui o nó, a ligadura das Linhas de Tensão formada pelos Seres que percorrem unidos o mesmo caminho estreito e que não possuem outra possibilidade para poder construir um modo diferente nas relações entre eles e o mundo. De conseguinte, vivem em conjunto e juntos alargam a sua Autoconsciência.
É como se os Seres, forçados a viver em manada, provocassem um curto-circuito nas Linhas de Tensão das divindades que os formam, transpassando-as e, desse jeito, por pouco, construindo um Ser novo que não detém a expressão de pessoa com individualidade, com identidade particular, no interior da manada, senão uma só Consciência à qual pode ser doada a Energia Vital privada, bem como abrindo mão de um Discernimento também pessoal, apenas para continuar a viver, apesar das condições em que cada um deles vive.
Pale é a Eternidade de quem foi impedido de tornar-se eterno como indivíduo!
Não para todos os Seres. Parece que a formação dessa Entidade sucede para os animais de criação e para os Seres Humanos, estes também forçados à aceitação de condições destinadas a um cativeiro em massa e que ainda não foram submetidos completamente.
Enfim, somando tudo, cada Ser da Natureza, hoje em dia, pode se considerar um Pale ao que se refere às suas próprias células, à sua flora bacteriana individual, à imensa colônia de Seres Vírus que habitam o corpo de cada Ser.
Pale é, por isso, o vir-a-ser eterno de quem não pode se tornar eterno de modo individual.
Pale parece ser o pai (ou mãe, escolham vocês) da concentração de Energia e Tensões denominadas: Quirino.
Texto de 1993
Revisado no formato atual: Marghera, agosto de 2018
Aqui você pode encontrar a versão original em italiano
A tradução foi publicada 13.gennaio.2019
Il sentiero d'oro: gli Dèi romani |
A vida representada por Juno na 'Piazza delle Erbe' em Verona
O suicídio representada por Julieta em Verona
A Religião Pagã exalta a vida triunfando na ocasião da morte.
O cristianismo exalta a morte, a dor, a crucificação e o suicídio.
Por isso os cristãos desesperados têm um patrão, que lhes promete a ressurreição na carne. |
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Claudio Simeoni Mecânico Aprendiz a Bruxo (Apprendista Stregone) Guardião do Anticristo (Guardiano dell'Anticristo) Membro fundador da Federação Pagã Piaz.le Parmesan, 8 30175 - Marghera - Veneza Tel. 3277862784 Tel. 3277862784 e-mail: claudiosimeoni@libero.it |
A Religião da Antiga Roma estava caracterizada por dois elementos fundamentais. Primeiro: era uma Religião elaborada pelo homem que habita o mundo, que é constituído por Deuses, e com estes ele mantinha relacionamentos recíprocos para interesses comuns. Segundo: a Religião da Antiga Roma era a religião da transformação, do tempo, da ação, de um contrato entre os sujeitos que agem. Estas são as condições que a filosofia estoica e platônica jamais compreenderam e, a ação delas deformou, até os dias de hoje, a interpretação da Antiga Religião de Roma, nivelando-a aos modelos estáticos do platonismo e neoplatonismo primeiramente, e ao modelo do cristianismo depois. Retomar a tradição religiosa da Antiga Roma, de Numa, significa sair fora dos modelos cristãos, neoplatônicos e estoicos para se retomar a ideia do tempo e da transformação em um mundo que se transforma.