O lugar de origem do mal (o mal absoluto!)
Capítulo 7 do

Evangelho do Anticristo

Primeira parte do Livro do Anticristo

di Claudio Simeoni; tradução para o português por
Dante Lioi Filho

Cod. ISBN 9788891170873

O Evangelho do Anticristo

7) O lugar de origem do mal (o mal absoluto!)

 

Antes de clarificar o conceito de Bem e de Mal, tentarei explicar a origem do Mal.

O Bem é!

Não existe uma dimensão nem uma medida, não existe nem razão para o Bem ser definido com um nome, porque ele indica a condição natural do desenvolvimento da existência sem obstáculos nem barreiras.

Entraves e barreiras determinam o Mal como negação da existência, e a remoção dele chamada de Bem. Não seria correto procurar o lugar de origem de alguma coisa sem antes ter definido a coisa procurada. Porém, condições históricas, neste caso específico, aconselham a adoção deste método.

Antes de tudo, devemos tornar bem preciso o fato de que os níveis de desenvolvimento da espécie Humana e de outros Seres da Natureza, em busca de Si mesmos e em direção ao Ser, e à caça do Conhecimento e da Sabedoria, não são quatro como até agora eu disse, mas muito mais. Partindo-se da concepção de que os Seres têm a finalidade de se tornarem parte integrante da Entidade Universo, através de todas as fases de desenvolvimento e de agregação intermediárias, temos que além do Quarto Nível de transformações, os mecanismos da Consciência, de acúmulo de Poder Pessoal, do fluir da Energia Vital, os níveis são extremamente diversos de como nós poderemos vê-los ou intuí-los; e além das grandes linhas de desenvolvimento, compreendem um grandíssimo número de variáveis. Saber disto, na realidade, não nos é de nenhuma utilidade, para o desenvolvimento do Conhecimento, da Consciência e do nosso Poder Pessoal.

Não nos importaria nada, se não fosse pelo fato de compreender como algumas variáveis nos envolvem, condicionando com as suas necessidades o desenvolvimento da espécie a qual pertencemos. Não certamente para nos ajudar a passar mais rapidamente ao Quarto Nível ou ao Outro Mundo. São obstáculos, duros obstáculos!

O Ser sobre o qual apoiamos os pés viu tudo isto, mas na realidade a ele nada lhe importava. Mesmo se a espécie humana tivesse destruído a superfície do Planeta, no giro de alguns milhões de anos ele a teria reconstruído. Possuía suficiente Energia Vital para fazê-lo.

Mas interveio a Entidade.

Cada desaceleramento para o desenvolvimento da espécie humana, constituía um desaceleramento ao seu próprio desenvolvimento. A espécie humana tinha grandes potencialidades e poderia unir muitas Consciências à Entidade. Além disso, tinha em seu poder as mãos, e muitos planetas do Sistema Solar esperaram muito por uma cobertura: uma NATUREZA. Conseguirem lá esse cobertor era difícil, aonde condições difíceis haviam impedido que a Energia Vital o desenvolvesse espontaneamente.

Alguma Consciência já afluía em direção à Entidade (era livre), e o fluxo teria se desenvolvido de maneira geométrica se qualquer coisa não tivesse se quebrado.

A avaria foi produzida com a contribuição determinante de alguns Seres, de um nível bem além daquele que constitui o Quarto Nível de desenvolvimento da Espécie Humana. Estes Seres que chegaram a determinado estado de desenvolvimento, abandonaram o caminho em direção à Consciência do Ser para permanecerem na Auto Consciência.

A Energia Vital se desacelerava em seu fluxo, enquanto neles aumentava o prazer pelo sabor da Energia Vital Estagnada.

De modo que( reiterando), aqueles Seres, que haviam ultrapassado o Quarto Nível de desenvolvimento da espécie Humana, participaram nos danos que causaram o desaceleramento da Energia Vital, e a consequente paralisação gradativa do desenvolvimento da nossa espécie.

Eles desistiram das mutações para o desenvolvimento da Auto Consciência em direção à unificação com a Consciência do Ser, e resolveram, por assim dizer, ficar na sua Auto Consciência, alimentando-se e tirando prazer da Energia Vital Estagnada.

Se a nossa espécie quer comer carne, cria ovelhas, vacas e outros animais; esses Seres intervieram sobre os processos evolutivos e energéticos da nossa espécie, com a finalidade de se assegurarem da Energia Vital Estagnada para se alimentarem.

A intervenção da Entidade era um fato excepcional. Normalmente Ela é absolutamente desinteressada nos "destinos" das espécies singulares da Natureza. Para a Entidade é mais do que suficiente que cada espécie tenha a oportunidade para acumular Poder Pessoal para manter compacta a Auto Consciência na estrada do Ser, no momento da passagem de Ser da Natureza para Ser Luminoso. Isto garante-lhe o seu próprio desenvolvimento.

Também a situação era excepcional. A Espécie Humana, com a diferença de muitas outras, estava em condições para se destruir levando consigo pelo menos algumas dezenas de milhões de outras espécies.

Esse foi o motivo pelo qual a Entidade interferiu: para proteger a si mesma e ao seu vir a ser.

Antes de mais nada, a Entidade reforçou, fortaleceu, as Linhas de Tensão, que atravessam a Espécie Humana e as outras espécies [mais ou menos ( peço mais uma vez licença ao CLAUDIO) como no filme de ficção "O Avatar", quem assistiu logo se lembrará], dentro da Natureza. Depois desacelerou as passagens nos Níveis que vão além do Quarto Nível dos Seres enquanto estavam efetuando a passagem essencial para o próprio desenvolvimento individual, e assim unindo-se com a própria Entidade.

Eles assumiram o dever de combater, no plano deles, os Seres que se nutriam de Energia Vital Estagnada.

Vieram se formar duas facções na luta, uma das quais colocada em jogo foi a Espécie Humana, e como consequência o vir a ser do Planeta.

Formaram-se, portanto, duas facções em luta, e com essa luta estava em jogo a Espécie Humana e o vir a ser do Planeta.

As Linhas de Tensão assim reforçadas (pela Entidade) tiveram um efeito secundário não negligenciado. Não somente a Espécie Humana, mas todos os Seres da Natureza, deram um salto tal sobre o caminho da Auto Consciência, que nunca antes haviam dado em condições normais, nem mesmo em meio milhão de anos.

A Consciência Total (resultante) da Natureza se transformou enquanto o desafio alcançava os níveis mais dramáticos.

Todas as espécies animais e vegetais entraram em luta na defesa para o fluir livre da Energia Vital. O ataque levado a cabo pelos Seres consistia em obrigar a Espécie Humana a produzir Energia Vital Estagnada, da qual eles se nutrem. Para fazê-lo interferiram à altura do cérebro humano, bloqueando-o horizontalmente, à altura do corpo estriado do cérebro, mediante um espécie de barreira bioenergética.

A barreira do GIH

O escopo de tal barreira era o de impedir o emergir dos órgãos de ação e de discernimento da Espécie Humana, no que dizia respeito a toda uma série de informações, que de um modo ou de outro, podiam levá-la à concepção de existência do Quarto Nível de desenvolvimento.

"Eis que agora o homem se tornou como um de nós, tendo o conhecimento do bem e do mal: que não estenda agora a sua mão e não colha da árvore da vida, para comê-la e viver eternamente." Diz um deles.

Impedir a Ciência da finalidade da existência, e o Conhecimento dos meios para atingi-la.

O resultado foi a fortificação do córtex cerebral, enquanto a parte interna do cérebro manteve-se isolada, se não inativa, com exceção de uma pequena parte delegada ao controle fisiológico do corpo.

Foi pior do que se tornarem cegos, surdos e mudos ao mesmo tempo.

Tudo o que havia ligado a Espécie Humana ao mundo circunstante, por milhões de anos havia sido rescindido . A Espécie Humana estava perdida na escuridão.

Repentinamente ficamos estranhos à Natureza.

Não estávamos em condições para entendê-la, ler as suas mensagens, nos comunicarmos com outros Seres da nossa espécie, nem com Seres de outras espécies.

Subitamente a Espécie Humana teve medo. O medo, uma sensação que antes era desconhecida, que se apoderou dela, golpeando os indivíduos no centro do estômago,

A Espécie Humana conheceu o terror!

Estranha ao mundo circunstante, a Espécie Humana deveria recolocar ordem no cérebro, e num corpo desconhecido quando aquela ponte levadiça foi abaixada. Os seus olhos passaram a servir apenas para distinguirem figuras geométricas e cores: tentou descrevê-las. A sua pele sentia o deslocamento de massas fluídicas: as descreveu. Os seus ouvidos ouviam sons: os descreveu.

Qualquer coisa incitava para sair, mas não se conseguia. Algo dentro do seu cérebro anulava tudo o que não estivesse em sintonia com a descrição do mundo do quotidiano, que pouco a pouco, ia se formando através da sua descrição.

Sobre aquelas descrições a Espécie Humana elaborou a razão e a lógica.

Seres terríveis, fantasmas mortais, Naquelas condições não poderia ser diversamente. Abandonar-se ao caos e à impotência em confronto no mundo do quotidiano, ou descrever, descrever, descrever.

Em intervalos não definidos, alguém quebrava aquela ponte levadiça, mas para ele era muito perigoso, O seus próprios semelhantes tendiam a eliminá-lo, e quando a situação lhe era favorável, a isolá-lo: igualmente fica louco!

Muito perigoso e incompreensível é aquele que entre um monte de cegos, aprende a ver.

Eis então, que nasce um novo instrumento de comunicação: a palavra. Da necessidade o Ser Humano a fez uma virtude. Primeiramente um murmúrio incerto, depois gradativamente invade cada zona do seu ser, não somente da boca, mas também do cérebro. O homem se torna o único Ser animal que mesmo enquanto pensa. A descrição, a lógica, a razão, a palavra, os números contribuíram sempre para revigorar a barreira que dividia em duas partes o seu cérebro.

E a Espécie Humana, para tutelar e defender essa condição, na qual não via alternativa, inventou o Condicionamento Educacional.

E, sendo a fusão da Energia Vital de um homem com uma mulher, uma das maiores potências geradas pela Natureza, aquele deus (criado pela Energia Vital Estagnada) tem muito medo!

Para ele e para os que se faziam passar por ele, o sexo deveria servir somente para produzir novos escravos de criação: essa era a ordem desses deuses (do mal) ou do deus doente com a Energia Vital Estagnada, ordem lançada pelos seus "profetas".

Velhos sem vida !

As fusões energéticas (entenda-se o coito) passaram a ser proibidas (com exceção para aqueles que representavam deus na Terra, evidentemente). Pena de morte para os que descumprissem essa ordem. Não era a morte da "alma", mas a morte nas fogueiras, pelo apodrecimento humano em calabouços, ou ainda pelo apedrejamento. Desde que fosse uma morte lenta, dolorosa, exatamente como compraz ao deus se fez passar como dono do mundo.

Enfim, como o sonhar do Ser Humano era um obstáculo para eles, repletos de Energia Vital Estagnada, porquanto é no sonhar que essa Energia de Morte encontra o impedimento, esses deuses impediram e colocaram obstáculo para o Ser Humano, descumpridor daquela regra, dormir e como consequência sonhar.

Para eles era indispensável impedir que a Espécie Humana crescesse. Dessa forma maléfica, aqueles deuses elegeram os vice-deuses entre os Seres Humanos, e eles se apressaram em declarar que a Terra era de propriedade deles.

Pois, a receberam como doação de deus !

Elegeram os "privilegiados" com a delegação de armas para constranger outras pessoas a "ganharem o pão com o suor do rosto", mas somente depois de terem matado a fome dos "privilegiados" e representantes de deus na Terra. Os povos que não ganhavam o pão de cada dia com o suor do rosto (não tinham necessidade disso, dada as condições em que viviam) vieram a ser chamado com desprezo de "selvagens" e obrigados à escravidão por meio de um trabalho servil, ou passariam a responder aos armados pela inadimplência.

Duzentos milhões de Seres Humanos foram massacrados por terem rompido com a escravidão cristã, em direção às Américas; quantos não foram os que chegaram acorrentados que para sobreviverem e matarem a fome, consumaram a própria existência e vida, roubando pães dos Seres Humanos cristãos?

Os Seres doentes de morte tinham chegado à conclusão de que quem se empenha em sobreviver no quotidiano, nem pensa em dormir para sonhar.

A estratégia levada a cabo pelos Seres amantes da Energia Vital Estagnada, é ainda mais complexa na ação de domínio, que no decurso de milênios, deveria ser modificada diversas vezes, e sempre remodelada seguindo todas as circunstâncias criadas pela Espécie Humana, que pudessem fugir do controle deles.

E assim, os Seres de Energia Vital Estagnada, a Energia de Morte, impediam que os Seres Humanos crescessem. E se empenharam em suas ações para a não evolução da Espécie, ações que no decorrer de milênios iam sendo remodeladas, modificadas, tendo como finalidade o controle na continuidade do domínio deles sobre os Seres Humanos que tentassem crescer.

O Ser Humano não é um animal dócil.

Intervem a Entidade.

Foi a Entidade, que fez com que as forças colocadas em campo se igualassem às dos aprendizes especialistas no terror.

Esses aprendizes do mal sabiam como a Entidade é sempre indiferente, totalmente, ao destino de quaisquer espécies da Natureza. Contavam com isso, mas o jogo iniciado era perigoso para a própria Entidade.

O primeiro escopo da Entidade é preservar si mesma, reforçando-se, para poder se fundir progressivamente com as outras Entidades do Universo. O seu escopo, portanto, é marchar ao longo do caminho do Ser. Perder a contribuição das Consciências provenientes da Espécie Humana, para o seu aumento próprio, era um perda grave, mas arriscar de perder a Natureza com milhares de outras espécies de dezenas de milhões de anos, era dramático. Dever prolongar a espera, antes de poder se fundir com a Entidade Astral mais próxima, era doloroso. Assim, surgiram duas condições absolutamente novas:

1- Seres que renunciavam a passagem a outros estados de desenvolvimento sobre o caminho deles em direção ao Ser, para assumirem com o dever de bloquearem esse desenvolvimento, eram aqueles que se faziam passar por deuses; as alternativas: curá-los, acelerando-os novamente e conduzi-los no seio da Entidade além de outros níveis. Naqueles níveis não se pode mais desperdiçar ao vento a Energia própria.

2- Uma Natureza com uma Auto Consciência muito grande rumo ao caminho do Ser.

Isto ligado às Linhas de Tensão específicas, muito sólidas, constitui uma "micro" Entidade organizada para um trabalho específico. Esta "micro" Entidade recebe o nome de: Anticristo!

NOTA: Gostaria aqui de chamar a atenção, pedindo a autorização de CLAUDIO SIMEONI, que ele usa o termo *Linhas de Tensão*.

*Tensão*, na língua italiana tem o mesmo significado de *Tensão* na língua portuguesa, isto é: ou significa "estado de nervosismo, ansiedade, conflito"; ou então "esticar" (uma corda ou uma mola, como exemplos).

Já o termo *Tenção* não existe na língua italiana, e para a língua portuguesa significa : propósito, intenção, intento, desígnio.

Quando CLAUDIO SIMEONI se refere às Linhas de Tensão, quer explicar no sentido de *Tensão*, porque são Linhas que para se manterem em Harmonia com os Seres, devem estar *Alinhadas* o máximo possível.

 

Aqui você pode encontrar a versão original em italiano

 

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- Formatação atual feita em Marghera, 25 ottobre 2015 Claudio Simeoni Mecânico Aprendiz Stregone Guardião do Anticristo Tel. 3277862784 e-mail: claudiosimeoni@libero.it

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