O Anticristo e a mentira do deus criador

Quinta parte do Livro do Anticristo

di Claudio Simeoni; tradução para o português por
Dante Lioi Filho

Cod. ISBN 9788891170873

Il Libro dell'Anticristo (italiano)

5) A mentira cristã sobre a realidade do deus criador

 

A quinta parte de O Livro do Anticristo é composta de um único capítulo, que se prontifica a responder a esta pergunta: existe um deus criador na origem do universo?

Eu constatei a origem do universo. Não havia nenhum deus criador. Não existia nenhuma vontade criadora.

Não existia nenhum sujeito que se reconhecia diferente daquilo que se encontrasse próximo, ou imediato a ele; nenhum ser ou ente único, que colocasse em movimento forças que deram vida ao universo como hoje nós conhecemos esse universo.

Eu estive lá e vi!

Deveria saber se isto que afirmo ter assistido constituiu uma "visão" construída com a alteração da percepção neste mundo em que vivo, ou se era uma alucinação induzida pela "crença" ou por um "fé" na não existência de qualquer coisa criadora. O cristão, quando está num estado alucinatório, devido a uma doença qualquer, ou à substâncias alucinógenas, ou por doença mental, constrói imagens alucinatórias com os objetos da sua fé específica. De modo que, eu deveria entender se a minha "visão" era um efeito de cognição ou se era uma alucinação sem nenhum fundamento na realidade.

A isto responde-se somente por intermédio da cultura. Quais os homens que afirmaram a existência de um deus-criador? Com quais argumentos eles defenderam a tese deles? Esses argumentos são válidos ou são discutíveis? A objeção está em condições para negar a afirmação?

Naquele tempo eu presumia que as argumentações de Kant em sua Crítica da Razão Pura fossem dignas de serem levadas em consideração, consideradas e contestadas enquanto suficientes para permitirem-me argumentar de maneira suficiente sobre o fato de que nenhuma vontade "criou' o mundo, ou "agiu" para colocar em movimento um vir a ser do mundo em que vivemos.

a) Reflexões sobre deus criador amadurecidas pela leitura da Crítica da Razão Pura de Kant.

Marghera, 12 de junho de 2012

 

Aqui você pode encontrar a versão original em italiano

 

 

- Não esperem do Livro do Anticristo
uma obra literária, um plano, um floreado.
A mudança do modo de enxergar o mundo
é uma insurreição emotiva, uma violência,
com a qual a atenção do indivíduo modifica
a sua descrição do mundo.
Tal mudança não acontece no homem
com comportamentos elegantes, com doçura,
gentileza, cortesia, respeito e magnanimidade.
Acontece porque o indivíduo impõe a ele um comportamento
que constitui a sua própria necessidade.
O Livro do Anticristo fornece os instrumentos
que permitem ao homem enxergar o futuro,
inclusive quando estes instrumentos podem resultar de uma exposição mal interpretada!

 

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Claudio Simeoni

Mecânico

Aprendiz Stregone

Guardião do Anticristo

Tel. 3277862784

e-mail: claudiosimeoni@libero.it

Livro do Anticristo

O Livro do Anticristo foi escrito no ano de 1985. Aquela versão foi modificada até 1990. O Livro do Anticristo foi colocado na web muito rápido, e sofreu formatações de páginas diversas segundo como os sites apresentavam as páginas web. A versão que apresento é a versão original do Livro do Anticristo na cópia que por um ano foi guardada na Siae (Sociedade Italiana dos Autores e Editores) como Obra prima. Ter-se descoberto que o Livro do Anticristo, que se inicia com a visão da formação do Universo, nada mais elabora senão a resolução do paradoxo de Hegel, que faz coincidir o Ser com o Nada, e com a previsão de enfrentar esse argumento na Teoria da Filosofia Aberta, foi o que me levou hoje, 09 de Abril de 2014, a refazer a formatação do livro inteiro.